O Vikings 3-0 é um time de verdade! Análise do jogo.
O 3-0 do Vikings não é mentiroso, é uma campanha de um time verdadeiro. Vencendo em sequencia Giants, 49ers e Texans. Dois adversários que eram times de playoffs e vinham de bons resultados.
Por: Victor D'Franco
O Packers vem de duas vitórias sem seu quarterback titular, agora irá enfrentar um invicto muito forte ainda sem a definição sobre quem irá liderar o time. Agora vamos pensar em como o #Packers pode vencer este jogo?
Minessota tem hoje sua principal força na defesa, conseguindo conter o 49ers a menos de 20pts, e os outros dois adversários a menos de 10pts. A defesa terrestre funcionou contra Texans e Giants. Contra o Niners, entrou a força da defesa em 3as e 4as descidas, foram 2/10 e 1/3 respectivamente.
Além disso, é uma unidade que produz muitos sacks. Em 3 jogos, foram 16 derrubadas ao QB. A unidade dispõem de muita agressividade, uso de Blitzes em cerca de 30% das jogadas, liderando a liga no quesito. A unidade também computa 5 interceptações e 1 fumble forçado, entre os lideres em turnovers.
O caminho do Ataque do Packers aqui é queimar as blitzes, com isso gerar duvidas a Brian Flores. O uso de blitzes aqui é pra compensar as faltas de grandes talentos individuais na unidade, principalmente na linha defensiva. Conter as blitzes também é conter o impeto da defesa adversária.
Brock Purdy completou 28 de 36 passes contra o Vikings, Jordan Mason correu para 100 jardas em 20 tentativas. Então há um caminho nesse sentido em queimar blitz e apostar no jogo corrido. Packers precisa de conceitos de rápida execução, rotas de escape para pressões, e uso forte do jogo corrido.
No ano passado, contra o Brian Flores no Lambeau Field, Matt LaFleur chamou 41 passes e apenas 17 corridas, sendo que apenas 7 delas foram do então RB do Packers, Aaron Jones. Um desequilíbrio grave, que obviamente foi causado pelo contexto do jogo, mas que também explica o placar.
Já no jogo em Minessota, o Packers teve um plano mais equilibrado. Foram 35 corridas e 34 passes, queimando blitzes, aproveitando de vulnerabilidades. E principalmente um jogo limpo e sem turnovers.
A questão importante aqui é: quem joga? Malik ou Jordan? Jordan consegue ir contra um time agressivo?
Posto isso, se jogarmos com Malik, creio que o plano não muda do que foi nos outros dois jogos: Passes curtos, passes médios, corridas e screens.
Se Jordan atuar deve mudar apenas a distancias, adicionando passes médios e longos com mais frequencia e tirando as ameaças de corridas do QB.